segunda-feira, 4 de junho de 2012


A FESTA DE CORPUS CHRISTI DA JUVENTUDE

Em 11 de agosto de 1264, o Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ instituiu a festa de Corpus Christi (Corpo de Cristo), que acontece na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade. A festa, com sua procissão, se difundiu primeiramente na Alemanha, depois França e na Itália. Aqui, no Brasil, se tem notícia desde 1549, realizada pela primeira vez na Bahia. Agora, pode-se dizer que celebrá-la a cada ano é como que firmar uma tradição que há séculos faz parte do calendário religioso e civil do povo brasileiro.

            Como sabemos a juventude adora festas, seja ela religiosa ou não. Mas no caso dessa, ela  ama de paixão. Claro que tem suas razões para amá-la. Primeiramente, porque gosta de novidades e essa é cheia delas. A novidade tem seu início já nos preparativos: definição da trajetória da procissão; desenhos a elaborar para tornar o tapete hilariante; serragem para ser colorida; pó de café para ser ajuntados; casca de ovos triturada; folhas secas e verdes para recolher... A novidade está na maneira como se organiza para que tudo, na hora da passada de Jesus pelas ruas do trajeto definido, esteja na mais perfeita harmonia e concluído.
            Por outro lado, a juventude gosta de estar no meio de gente, principalmente de pessoas que a faz importante, que reconhece seu valor e criatividade e que necessita de seu fazer inovador como marca própria do seu jeito de ser. Isto se dá com nitidez no decorrer da festa do Corpus Christi. A juventude é procurada e ela própria se sente na obrigação de estar no meio, junta às demais pessoas, unidas para fazer acontecer a festa. Seu espírito de animação é marca constante nos preparativos que começam bem cedo, de madrugada. Gritos, piadas nada religiosas, som alto nos fones de ouvidos, sorrisos nos lábios, olhares curiosos... fazem parte do seu eu provocante que demonstra que está ali fazendo e faz.
Desse modo, o colorido dos pós de serra e de café, das cascas dos ovos, das folhas secas e verdes se encontram num tom harmonioso nas figuras religiosas e tapete traçados no chão que enfeitam as ruas numa singeleza colossal, convidando a todos para se unirem no grande momento da passa do Cristo Eucarístico. E Ele, quando vem, traz consigo uma enorme multidão que abre alas para a sua passada. O povo todo sente de perto Jesus que nos é sinalada pelo Pão Eucarístico, e a juventude, misturada junto ao povo, se sente feliz por ter dado sua contribuição nos preparativos dos festejos e que agora canta, reza, louva, pede e caminha com Cristo que abençoa a todos com a sua presença.
Assim, a festa do Corpus de Christi proporciona a juventude participar verdadeiramente do Corpo de Cristo, ou seja, da Comunidade Serva que se coloca a serviço daqueles que precisam; da Comunidade Orante que busca forças no Transcendente para continuar firmes na Via Crucis do seu dia-a-dia; da Comunidade Unida que vive o espírito fraterno sinalizando que um mundo melhor é possível. E ela, a juventude, acredita nisso.
                                                Pe Luiz Paulo Fagundes, SDN

quinta-feira, 3 de maio de 2012

QUANDO A DIVERGÊNCIA NOS FAZ IGREJA


Igreja somos nós! Assim aprendemos. São todas as pessoas quem trazem em si a marca de Cristo, o consagrado ao Senhor, conforme a lei (cf. Lc 2,37), e que a Ele também nos consagramos com o batismo que recebemos em nome da Trindade, mandato de Jesus aos onze. Ide, pois; de todas as nações fazeis discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (Mt 28,19).
Embora, sendo consagrados ao Senhor e pertecentes a mesma corrente de espiritualidade, isso não quer dizer que não há maneiras diferentes de encararmos certas coisas na Igreja. Bem nos primórdios  da Igreja já constatamos isso, basta ler At 15,1-21 que nos deparamos com que acabo de dizer.
A Igreja de Antioquia estava numa confusão tremenda, pois os membros proveniente do judaísmo acreditavam que só poderia ter a salvação aqueles que fossem circuncidados, conforme dizia a lei de Moisés. Porém, Paulo e Barnabé defendiam uma Igreja aberta ao mundo pagão, não lhe impondo “tal peso”, mas exigiam somente o batismo, ou seja, a adesão a Jesus Cristo; o estar unido a cruz e a sua ressurreição. Não precisava observar o que diziam as leis mosaicas.
Por não encontrarem um entendimento entre eles, decidiram levar a questão para Jerusalém, para que a Igreja-mãe e a Palavra de Pedro dessem uma solução à Igreja local. E assim foi feito.

Vemos, nesse gesto dois fatores importantes: o primeiro é a comunhão das igrejas locais; o problema de uma é como se fosse o problema de todas, e o segundo é a convicção de que a descoberta da verdade nasce no diálogo e na procura comum.
Tal ensinamento, brotado no início da Igreja, nos ajuda a entender que, de fato, os discípulos de Jesus fizeram jus a seus ensinamentos, principalmente quando Ele, lhes dirigindo a palavra os convocava a estarem unidos a Ele. Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer (Jo 15,5). Jesus se serviu dessa alegoria para que seus discípulos compreendessem a comunicação e circulação de vida divina que existe entre Ele e aqueles que nele creem, e, conseguentemente, suas atitudes não seriam suas, mas do próprio Deus.
A conclusão, depois de muita escuta e discussões, que chegaram em Jerusalém; a de não importunar os pagãos mas fazer a eles somente algumas observações (cf. At 15,19-20), é fruto esperado daqueles que estão unidos a Cristo. Pois, uma Igreja livre e fiel a Cristo deverá ser sempre consciente de que “nada se deve impor àqueles que se convertem a Deus”, senão o próprio Deus (Missal Cotidiano).
Hoje, as divergências ainda continuam nas comunidades, mas aprendemos  a resolvê-las, pois sabemos que é no desejo comunitário que encontramos, para elas, uma solução plausível. Assim, a Igreja cresce e podemos dizer, com toda certeza: somos de Cristo e através de sua graça, nos tornamos na esperança herdeira da vida eterna (cf. Tt 3,7). 

quinta-feira, 29 de março de 2012

ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE




Senhor Deus de amor,
Pai de bondade,
nós vos louvamos e agradecemos
pelo dom da vida,
pelo amor com que cuidais de toda a criação.

Vosso Filho Jesus Cristo,
em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos
e de todos os sofredores,
sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude.

Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.
Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão
se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo,
e que a saúde se difunda sobre a terra.
Amém.


LEITURA BÍBLICA - TERCEIRA ETAPA


Razões para nos incentivar a estudar a Palavra de Deus com regularidade:

1. Para estar sempre pronto e preparado para responder ao que me pede a razão da esperança e da fé.  (I Pedro 3,15)

2. Para não ser como criança: sendo levada de um lado para o outro por todo "vento de doutrina"; e sendo enganado    pela esperteza de homens que querem me explorar e induzir ao erro. (Efésios 4,14)
3. Para não errar nas escolhas, atos e pensamentos quer sejam materiais, quer sejam espirituais.
4. Para fortalecer o espírito e afastar-se do mal.
5. Para ser exemplo de cristão.



MARÇO 2012
ABRIL 2012
MAIO 2012
01
Jr 29-31
01
DOMINGO
01
FERIADO
02
Jr 32-34
02
Is 40-42
02
2Cr 27-28
03
Jr 35-37
03
Is 43-45
03
2Cr 29-31
04
DOMINGO
04
Is 46-48
04
2Cr 32-33
05
Jr 38-41
05
Is 49-51
05
2Cr 34-35
06
Jr 42-44
06
FERIADO
06
DOMINGO
07
Jr 45-47
07
Is 52-55
07
2Cr 36
08
Jr 48-50
08
DOMINGO
08
Ne 1-4
09
Jr 51-52
09
1Cr 1-3
09
Ne 5-7
10
Lm  1-2
10
1Cr  4-6
10
Ne 8-10
11
DOMINGO
11
1Cr 7-9
11
Ne 11-13
12
Lm 3-5
12
1Cr 10-12
12
Esd 1-3
13
Ez 1-3
13
1Cr 13-15
13
DOMINGO
14
Ez 4-6
14
1Cr 16-18
14
Esd 4-6
15
Ez 7-9
15
DOMINGO
15
Esd 7-8
16
Ez 10-12
16
1Cr 19-21
16
Esd 9-10
17
Ez 13-15
17
1Cr 22-24
17
Ag 1-2
18
DOMINGO
18
1Cr 25-27
18
Zc 1-3
19
Ez 16-18
19
1Cr 28-29
19
Zc 4-6
20
Ez 19-21
20
2Cr 1-3
20
DOMINGO
21
Ez 22-24
21
2Cr 4-6
21
Zc 7-8
22
Ez 25-27
22
DOMINGO
22
Zc 9-11
23
Ez 28-30
23
2Cr 7-9
23
Zc 12-14
24
Ez 31-33
24
2Cr 10-12
24
Is 56-58
25
DOMINGO
25
2Cr 13-15
25
Is 59-61
26
Ez 34-36
26
2Cr 16-17
26
Is 62-64
27
Ez 37-39
27
2Cr  18-19
27
DOMINGO
28
Ez 40-42
28
2Cr 20-23
28
Is 65-66
29
Ez 43-45
29
DOMINGO
29
Ml 1-3
30
Ez 46-48
30
2Cr 24-26
30
Jl 1-4
31
Ab 1


31
Jn 1-4