quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

COMO LER A BÍBLIA

A Bíblia é o livro mais vendido do mundo. Com certeza, ela não é só um enfeite nas estantes das casas, mas é lida individualmente, narrada de pais para filhos e estudada no diversos grupos de caminhada. A maioria das pessoas se interessa em conhecê-la – isto estamos experimentando aqui na Área Missionária Tarumã – gosta de lê-la, quer entendê-la, afinal, a Bíblia ajuda a libertar de escravidões e constrói vida. Abre os olhos e ensina a ver. Ela é como se fosse nossos olhos, pois mostra-nos o caminho e dá direção aos nossos pés.
Estudar a Bíblia em grupo é um trabalho ardúo, pois significa conhecer o seu conteúdo distribuido numa coleção de livros que contêm as experiências do povo com Deus pôr mais de 2000 anos. Também é um trabalho difícil porque, muitas vezes, cada um leva as coisas, colocando na boca da Bíblia as palavras que quer ouvir, que aprova e que acha certo. Isto pode tornar-se um problema, pois não permitimos que o testemunho bíblico fale pôr si. Além disso, a maioria das pessoas acha que pode encontrar respostas fáceis na Bíblia, ou manipula o conteúdo e lê somente partes que agradam. Para estudar a Bíblia, como fundamento autêntico para toda a nossa vida, necessitamos paciência, dedicação, vontade, compreensão e um jeito específico, uma metodologia.
Existem vários jeitos de ler a Bíblia, mas o fundamental é lê-la tendo presente à visão de mundo em que estamos inserido. Uma metodologia é ler a Bíblia com base no texto de Lucas 15, 8-9.
a)      Acender a luz: Não é suficiente compreender a história da vida daqueles que hoje lêem a Bíblia. Necessitamos conhecer a história do povo que viveu as narrativas bíblicas  e que, percebendo a ação de Deus em suas vidas, foi fiel e as registrou. É o ato de iluminar a vida, ontem e hoje.
b)      Varrer a casa: Processo de reapropriação da Bíblia. É retirar a poeira acumulada (opções, prioridades nunca postas em práticas), deslocar móveis pesados e nunca arrastados (tradições, costumes), evitar a seleção de preferências de textos, evitar preconceitos e relações apressadas.
c)      Procurar diligentemente: É estabelecer um diálogo com o texto. Manter-se fiel ao texto. Perguntar pela vida concreta é perguntar pela forma de organizar a vida: o trabalho, a vida social, as relações entre pessoas (homem-mulher, adulto-criança), poder político, o saber, a religião, a cultura /costumes.
d)     Reúne amigas (os) e vizinhas (os): O achado não é assunto particular, nem serve para satisfação interior. A leitura da Bíblia não é assunto particular. Exige rua, relações, vizinhança, comunidade e é ecumênica.
e)      Alegrai-vos: Convoca para o louvor, a celebração: “o que está perdido, foi achado”. A espiritualidade é motivação. 


                               Colaboração: Frt. Wilson Nascimento, sdn

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