Na vida, a juventude é a fase mais rápida que se tem e cheia de mudanças; ela reflete o momento de sua época. Algumas descobertas foram feitas e um montão de outras ainda por vir. É tempo de decisão. É preciso descobrir que rumo dar a vida no sentido profissional. E como é difícil decidir por essa profissão e não por aquela! Um ar de incertezas paira pelos ares. A vivência da sexualidade está em alta. Os hormônios se afloram com toda impetuosidade. Tudo está transformado! Para muitos é começo de vida sexual ativa.
Então, diante de tudo isso, os jovens parecem não ter paz. Estão sempre em guerra, ora consigo próprios, ora com aqueles com quem convivem. E o olhar dos adultos sobre eles quando não expressa pena - “Coitados! São jovens ainda. Têm muito que aprender!” -, expressa raiva, desconfiança - “São jovens. Não pode confiar!” – e assim, juventude torna sinônimo de desconforto pessoal, tempo de conflitos, ausência de paz.
O certo é que a juventude tem os seus meios para viver em paz! Os jovens buscam a paz em meio a agitação a que expressa seu estado de espírito, seu jeito de ser como: a criatividade, a alegria, a abertura para o novo, a capacidade para criar e adaptar.
Dizer que a juventude não tem paz é desconhecê-la totalmente, é observá-la de longe sem entrar em seu mundo, pois ao dizer que precisa de paz, se faz necessário entender seu estado emocional, o que está passando na vida para saber do que esteja de fato precisando, e não julgá-la a partir de uma percepção somente.
Que a paz é necessária, busca e desejo de todos não há dúvida, mas nesse mundo de mutação, onde a subjetividade é a marca maior, paz deixa de ser uma busca do bem comum e passa ser subjetiva também, algo muito pessoal. Sendo assim, pode se afirmar que o lugar onde a juventude mais procura viver em paz são nas happies hours, quando estão em plena agitação. Isso que é paz! Zoação total. Algo que parece ser contraditório nos olhares dos adultos. Vai entender! Paz para você.
Feliz Ano Novo!
Pe Luiz Paulo Fagundes, SDN